Rui Roboredo Madeira

Vinhas Velhas — Tinta Roriz e Mourisco maioritariamente, mas também Borrão (Alicante Bouschet), Tinta Amarela e Rufete

DOC Beira Interior

14,5%

17,90

94

Ana Isabel Pereira

Um tinto de vinhas velhas que nasce numa vinha de 1903, em solos argilo-xistosos e a mais de 700 metros de altitude. Não será tudo desse ano, mas pelo menos um talhão de seis hectares é. Numa altura em que começava a falar-se no Douro — o planalto de Castelo Rodrigo ainda era Douro — da introdução do ‘americano’ como solução contra a filoxera, uma mulher da terra experimentou plantar com porta-enxerto nestas vinhas. O vinho oferece um nariz complexo, com a fruta típica da Tinta Roriz, mesclada com arbustos e plantas de montanha e um toque especiado. Fermentou nas velhinhas e gigantes cubas de cimento que Rui Roboredo Madeira encontrou na adega da Vermiosa, e a que nos últimos anos decidiu dar uso, e estagiou um ano em barricas de carvalho francês, madeira que está perfeitamente integrada. É a primeira edição da referência Vinhas Velhas e é um achado para o vinho que é.