O Fundão estendeu a mão aos imigrantes e com eles está a salvar toda a região

Numa cidade do interior convivem 74 nacionalidades. Com um Centro para as Migrações como base, combate-se a desertificação e a falta de mão-de-obra. Como se tornou o Fundão um modelo de integração?

Foto
Os gémeos são as "mascotes" do Centro para as Migrações do Fundão. Faith, a mãe, vivia nas ruas do Porto José Sérgio / PÚBLICO
Ouça este artigo
00:00
19:00

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Em lugares onde a desumanização se entranha, a palavra Fundão tornou-se verbo. Almério Cardoso ouviu-a quando imigrou para Lisboa e se viu sem apoio nem futuro: “Fundão. Tens de ir para o Fundão.” O nome da cidade era repetido entre amigos e desconhecidos a sobreviver nas ruas e hostels da capital. Como ele. Por timidez ou falta de domínio da língua, o timorense não conta pormenores desses “dias difíceis” finalizados com um resgate do Centro para as Migrações do Fundão. Um ano e pouco depois, tem um emprego e uma casa – na tal cidade-verbo no interior do país. “É um caso de sucesso. E é este o nosso trabalho: acolher com o objectivo de tornar as pessoas nossas vizinhas.”

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.