Fundos europeus: afinal, estão ou não a ser executados?
Neste P24, ouvimos José Soeiro, antigo presidente da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, que geria os fundos europeus.
A história não é nova. Repete-se há anos nas trocas de acusações entre quem está no Governo e quem está na oposição. Avaliar a execução dos projectos financiados por verbas europeias tornou-se um clássico no qual uns e outros tentam depreciar a competência do adversário. Para o efeito, usam a metáfora do copo com água pelo meio, coisa boa para uns, coisa má para outros.
Como tantas vezes acontece nestes casos, Governo, oposição e a Comissão Europeia podem ter razão. Tudo depende como se avalia a quantidade de água no copo.
Só que, perante opiniões tão diversas, como podem os cidadãos ajuizar quem tem razão? Como podem avaliar o estado de execução do PRR ou do Portugal 2030 perante leituras tão contraditórias? Os fundos estão a ser desperdiçados? O país não tem condições materiais e humanas para investir tanto dinheiro? Onde começa a verdade e acaba a propaganda no fogo cruzado entre Governo e oposição?
Neste P24, ouvimos José Soeiro, antigo presidente da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, que geria os fundos europeus.