Na cidade de Olisipo, em meados de século I, um escravo alcança a liberdade e torna-se sacerdote de culto imperial. Após a libertação da família Heia, recebe o nome de Caio Heio Primo e enriquece. Mas, a certa altura, tem uma outra grande ambição: ter reconhecimento público. Nessa avidez, acaba por oferecer à cidade a renovação de um teatro. Se hoje conhecemos este antigo escravo que terá financiado as obras de remodelação da parte central desse teatro, é porque deixou duas inscrições em pedra no edifício.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.