Na Lisboa romana, um escravo alcançou a liberdade e renovou um teatro

Exposição no Museu de Lisboa – Teatro Romano mostra a história de escravos que, de alguma forma, alcançaram a liberdade no território da actual Lisboa ou do Alentejo há quase 2000 anos.

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O escravo Noto (à esquerda), que se tornou médico, com o antigo escravo Primo, que terá financiado as obras de remodelação da parte central de um teatro na Lisboa romana Luís Taklim
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O escravo Noto (à esquerda), que se tornou médico, com o antigo escravo Primo, que terá financiado as obras de remodelação da parte central de um teatro na Lisboa romana Luís Taklim
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Na cidade de Olisipo, em meados de século I, um escravo alcança a liberdade e torna-se sacerdote de culto imperial. Após a libertação da família Heia, recebe o nome de Caio Heio Primo e enriquece. Mas, a certa altura, tem uma outra grande ambição: ter reconhecimento público. Nessa avidez, acaba por oferecer à cidade a renovação de um teatro. Se hoje conhecemos este antigo escravo que terá financiado as obras de remodelação da parte central desse teatro, é porque deixou duas inscrições em pedra no edifício.

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