“O lugar do medo é um espaço revolucionário”: Mónica Ojeda, escritora equatoriana a descobrir
Mandíbula é um romance sobre o medo gerado por paixões. A equatoriana migrante em Espanha define assim o seu aclamado livro, que questiona interditos sobre o corpo, o desejo e a violência.
Mónica Ojeda (n. 1988) diz que o corpo imagina quando dança e pensa quando dança. É a partir dessa ideia de linguagem interior, ainda sem palavra, que constrói um livro profuso em tensão, onde o comando está nos corpos e no que eles têm de mais primitivo. A partir de um grupo de adolescentes de uma classe social privilegiada, põe em contraste a atracção pelo desejo enquanto abismo e a fuga provocada pelo medo de cair nesse espaço de dor e de revolução.
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