“O lugar do medo é um espaço revolucionário”: Mónica Ojeda, escritora equatoriana a descobrir

Mandíbula é um romance sobre o medo gerado por paixões. A equatoriana migrante em Espanha define assim o seu aclamado livro, que questiona interditos sobre o corpo, o desejo e a violência.

Foto
Mandíbula desmente os que pensam nos romances de horror como género menor Gianella Silva
Ouça este artigo
00:00
17:06

Mónica Ojeda (n. 1988) diz que o corpo imagina quando dança e pensa quando dança. É a partir dessa ideia de linguagem interior, ainda sem palavra, que constrói um livro profuso em tensão, onde o comando está nos corpos e no que eles têm de mais primitivo. A partir de um grupo de adolescentes de uma classe social privilegiada, põe em contraste a atracção pelo desejo enquanto abismo e a fuga provocada pelo medo de cair nesse espaço de dor e de revolução.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.