Pós-colonial, “decolonial”… ou neocolonial?

Intencional ou inadvertidamente, alguns activistas e académicos querem-nos fazer iludir o cerne da questão colonial contemporânea, ou seja, a de que vivemos um tempo neocolonial e não “pós-colonial”.

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Na decorrência de palavras muito infelizes do Presidente da República, abordando temas sérios e complexos na informalidade de um jantar, com a sua consabida leveza prolixa, agitaram-se de novo as questões da “devolução” e da “reparação” decorrentes de dominações coloniais de séculos. Pelo meu lado, confesso que pouco mais teria agora a acrescentar ao que fui escrevendo em anos anteriores, nomeadamente neste jornal: Descobrimentos, radicalismos e museus (28/06/2018) Legítimo e intolerável na restituição “à origem” de colecções dos museus (07/12/2018), Devolver património, sim, não, talvez… Mas devolver o quê e a quem? (29/01/2020), O fetiche do racismo e a vandalização de ícones do passado (28/06/2020), Belém, arranjos florais e “infantil obsessão ideológica” (8/02/2021), Alfaces e brasões em pedra: um absurdo, uma indignidade (08/02/2023), Restos humanos em museus: um tema complexo em que importa reflectir (02/10/2023).

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