Matria: a força de uma mulher galega
Acreditamos logo nestas pessoas e nestes sítios – e não se pode dizer isso de todos os filmes.
Matria é a primeira longa-metragem de Alvaro Gago, um cineasta de Vigo, e é pela sua região, pelo sul da Galiza, que o filme anda, paisagem que não se vê assim tanto no cinema (assim como, já agora, também não se ouve muito a musicalidade da língua galega). Começar o texto por aqui não é resumir o interesse de Matria a uma questão turística, mas antes frisar um dos atributos do filme, a sua profunda ligação a um determinado segmento geográfico, e à sua sociologia, numa conjunção que origina uma impressão de autenticidade (mais do que apenas de “realismo”) que ganha o filme desde cedo: acreditamos logo nestas pessoas e nestes sítios, e não se pode dizer isso de todos os filmes.
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