Rui Amorim de Sousa: “A missão da Casa da Música é virtuosa e sustentável”

Atenuada a turbulência laboral, a Casa da Música procura agora renovar-se com base nas conclusões do Grupo de Reflexão. Em fim de mandato, o seu presidente fala do futuro neste momento de transição.

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Rui Amorim de Sousa: "Ainda não reunimos [com nova ministra da Cultura], mas já falámos, e temos uma sessão marcada para o início de Maio" ADRIANO MIRANDA / PUBLICO
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Já em período de prolongamento do mandato, justificado pela mudança de Governo, o presidente da administração da Casa da Música, Rui Amorim de Sousa (Porto, 1957) decidiu finalmente falar sobre a situação da Casa e os desafios para os tempos mais próximos. As questões deixadas em aberto pelo Grupo de Reflexão promovido pelo ex-ministro Pedro Adão e Silva – a governação, o financiamento, a relação do Estado com os privados, a substituição da direcção artística, a relação com as outras músicas –, são aqui abordadas por este economista, que já fora vogal da administração nos anos da troika. A aposta em novos fundadores, um concurso internacional para a direcção artística, o lançamento de um estudo de públicos e uma aposta mais forte na comunicação são algumas das medidas que adianta.

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