Em Autopsychografia, Andrea Conangla não finge o talento que deveras tem

Jovem talento da música contemporânea, a soprano lança o seu álbum de estreia, que é também uma carta de amor à poesia de Pessoa. Esta sexta-feira, na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa.

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A soprano Andrea Conangla tem construído um sólido percurso fora de Portugal, cruzando prática artística e activismo feminista MATTHIAS BAUS
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O que têm Nietzsche, um cesto de roupa suja e Fernando Pessoa em comum? A resposta está na última peça de Autopsychografia: uma carta de amor à poesia do poliedro português da heteronímia, sem medo do ridículo, das fragilidades da voz e da beleza simples tantas vezes arredada da música contemporânea que Andrea Conangla apresenta esta sexta-feira, às 19h30, na Casa Fernando Pessoa.

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