Um quilómetro e cinco milhões de registos: a história do fim da PIDE

Foram 40 anos e oito meses de actividade que pararam com a precisão de um relógio programado para despertar.

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Arquivos da PIDE na Torre do Tombo
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Entram na sala da Torre do Tombo sem esconder um nervoso miudinho. Tentam dissipar a tensão com frases rápidas, pequenos gestos e sorrisos frequentes. Numa sala com a solenidade da decoração em madeira e a majestade do principal arquivo nacional, esperam-nos uma secretária, com uma cadeira e um candeeiro. Mais de meio século depois, Manuela Silva, Henrique Neves, Aníbal Guerra, António Salavessa, Alberto Nogueira e Francisco Cunha Leal vão finalmente conhecer as informações que a PIDE coligiu nos anos de juventude, quando aderiram ao PCP ou integraram o fervilhante associativismo académico do princípio dos anos de 1970.

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