Amo-te Imenso... e eu também não
O filme não interessa. É apenas um meio para a máquina de co-produção (luso-brasileira) audiovisual funcionar.
O diálogo cinematográfico entre Portugal e Brasil, mesmo com co-produções, tem sido sempre pouco esclarecido. Portugal, ainda assim, aventura-se mais com curiosidade pelo cinema brasileiro do que os espectadores brasileiros pelo cinema português. Dizem eles que não nos entendem. Nós entendemo-los. Mas cada um sabe pouco do outro, é disso que falamos. Ninguém construiu memória. É perguntar a qualquer transeunte na rua: qual foi o último filme brasileiro/português que viu?
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