Leonel de Castro fotografou o trauma da Guerra Colonial “de aquém e além-mar”

Até Outubro, no Porto, a exposição Despojos de Guerra, do fotojornalista Leonel de Castro, lança luz sobre as mazelas vitalícias dos soldados “esquecidos” da Guerra Colonial.

Foto
Despojos de Guerra, do fotojornalista Leonel de Castro, fica no Centro Português de Fotografia até Outubro Nelson Garrido
Ouça este artigo
00:00
07:43

Eram muito jovens quando, nas décadas de 1960 e 70, receberam a temível convocatória do Exército Português para combater no Ultramar. Aos 22 anos, Abel Fortuna, natural de Vila Nova de Gaia, já combatia na Guiné-Bissau. Cumpria uma missão quando o rebentamento de uma mina terrestre o deixou sem os dois braços e parcialmente cego. Manuel Lopes de Sousa, de Santa Maria da Feira, tinha 23 anos quando, em Moçambique, o pelotão que integrava sofreu uma emboscada. Ficou paraplégico.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.