Sp. Braga afunda Vizela e pressiona FC Porto

Zalazar entrou ao intervalo e fez tudo o que houve relacionado com golos: marcou dois para o Braga e ofereceu um ao Vizela.

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HUGO DELGADO / LUSA
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O Sp. Braga-Vizela deste sábado era importante para todos. Os primeiros poderiam chegar ao terceiro lugar, “sacudindo” a pressão do Vitória e “sufocando” o FC Porto, obrigando os portistas a vencerem no domingo para regressarem ao pódio. Já os vizelenses estão, em cada jogo, a lutar pela vida, rodando em último lugar a oito pontos da zona de salvação.

A equipa de Rui Duarte venceu por 2-1, depois de ter tirado do banco Zalazar, que revolucionou o jogo: marcou os dois do Braga e “ofereceu” o do Vizela. Se era golo, era criação de Zalazar, fosse em que baliza fosse.

Na primeira parte, o Sp. Braga dominou o jogo, mas não circulou a bola com velocidade suficiente para fazer “dançar” o bloco denso do Vizela. Horta, como segundo avançado, não apareceu em zonas de finalização e os jogadores mais recuados também não lhe colocaram bolas entre linhas.

Sobravam, assim, as vias mais básicas através de cruzamentos, já que os criativos Bruma e Djaló raramente tiveram espaço para embalarem em um contra um.

O aparecimento de Zalazar junto à linha lateral, para entrar para a segunda parte, foi uma notícia muito pouco surpreendente. Era preciso mais “perfume” em zonas de criação, mais velocidade a circular, mais técnica para passes verticais, um médio com mais chegada à área. E Zalazar poderia trazer tudo isto.

Pelo menos, em teoria. Na prática, o “perfume” técnico do médio começou por valer uma perda de bola em zona defensiva, aos 51’, que deixou o Vizela em situação de finalização – houve golo de Essende.

Voltemos umas linhas atrás e recordemos os predicados de Zalazar. Aos 53’, uma perda de bola do Vizela num pontapé de baliza encontrou Zalazar na área, que finalizou facilmente a recuperação de bola de Banza.

Com Zalazar, o Sp. Braga parecia mais perto de vencer o jogo, mesmo que sem muitas oportunidades de golo, mas também mais perto de o perder, tal era o espaço que havia em redor de Moutinho.

Entre uma coisa e outra prevaleceu a primeira, já que foi novamente a maior chegada à área de Zalazar que permitiu ao médio finalizar, aos 85’, uma boa jogada entre Moutinho e Horta.

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