PSG e Dortmund nas “meias” da Champions com dupla reviravolta
Houve emoção até ao fim e 11 golos distribuídas por Espanha e pela Alemanha. Vantagem do Barça e do Atlético, na primeira mão, foi insuficiente.
Paris Saint-Germain e Borussia Dortmund vão defrontar-se nas meias-finais da Liga dos Campeões de futebol, direito conquistado com os respectivos triunfos, nesta terça-feira, sobre Barcelona (1-4) e Atlético Madrid (4-2), a reverterem os resultados da primeira mão.
Reduzido a 10 unidades durante mais de uma hora, o Barcelona caiu em casa emprestada, em Montjuic, ante um PSG determinado. Mas, apesar da abordagem forte dos franceses, o Barcelona explorou o virtuosismo de Lamine Yamal e o oportunismo de Raphinha, a voltar bater Donnarumma (13’), depois do bis de Paris.
A eliminatória até poderia ter terminado aos 20 minutos, mas Lewandowski falhou. E como quem não marca... sofre, os catalães acabaram por consentir o empate após Ter Stegen ter negado o golo a Mbappé e Ronald Araújo ter visto cartão vermelho. Tudo num minuto.
Dembélé voltou a marcar aos “blaugrana”, aos 40', e Vitinha (55’) abriu as portas das meias-finais. Pouco depois, Cancelo cometeu penálti (59’) que Mbappé converteu. O destino do Barcelona estava traçado, mas só aos 89 houve sentença, com Mbappé a bisar e a consumar a reviravolta numa eliminatória com 10 golos.
Atlético cai em Dortmund
Em Dortmund, também houve chuva de golos, com um total de seis (4-2) que deixaram o Atlético Madrid fora de combate. Os espanhóis comprometeram na primeira parte (2-0), mas estiveram perto das “meias” com a entrada no segundo tempo, cenário que o Borussia contrariou com mais dois golos.
Depois dos falhanços incríveis de Sabitzer (3’) e Morata (4’), o Borussia deu a volta à eliminatória com golos de Brandt (34’) e Maatsen (39’), reflexo do maior domínio alemão. Simeone rectificou com três substituições no regresso dos balneários e um autogolo de Hummels (49’) e Correa colocavam de novo os madrilenos mais perto da final de Wembley.
O Borussia parecia afectado e até poderia ter entregado o jogo antes de Füllkrug (71’) voltar a igualar a eliminatória. Faltava o golo de Sabitzer, a redimir-se do falhanço inicial, que bateu (74’) Oblak pela última vez nesta edição, que agora continua frente ao PSG.