A discussão em torno da dimensão do “choque fiscal” foi a primeira pedra no sapato do Governo “em plenitude de funções” que a esquerda (e a direita à direita do PSD/CDS) não largou nos últimos dias. O executivo tem desvalorizado a confusão nas contas, embora tenha admitido que possa ter havido alguma “ambiguidade”. O PS já anunciou que irá pedir um debate de urgência para ouvir explicações do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento. Mas as contas em torno do IRS são anteriores à campanha e já sofreram vários ajustes, com PS e PSD a competirem entre si para ver quem apresentava a maior redução fiscal.
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