Ruud e Tsitsipas em forma para final de Monte-Carlo

Portugal assegura permanência no Grupo I da Billie Jean King Cup.

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Casper Ruud celebra o seu triunfo sobre Novak Djokovic SEBASTIEN NOGIER/EPA
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Os dois tenistas com mais encontros ganhos em terra batida desde o início de 2020, Casper Ruud (98 vitórias) e Stefanos Tsitsipas (73), vão disputar a final do Rolex Monte-Carlo Masters depois de obterem vitórias marcantes. Habituado a bater recordes para o seu país, Ruud somou mais um: tornou-se no primeiro tenista norueguês a derrotar o número um do ranking mundial, ao vencer Novak Djokovic, em três sets.

“Vai ser um dia que vou recordar durante muito tempo. Nunca tinha ganho a um número um, nunca tinha ganho ao Novak… ainda estou um pouco em choque”, afirmou Ruud (10.º), minutos depois de superiorizar-se ao sérvio, por 6-4, 1-6 e 6-4.

Djokovic, campeão em 2013 e 2015, não alcançava as meias-finais no Mónaco há oito anos, mas cedeu quando, no set decisivo, serviu a 4-5: cometeu três erros directos consecutivos e, depois de salvar dois match-points, cometeu uma dupla-falta.

Tsitsipas (12.º) confirmou que se sente em casa nos courts do Monte-Carlo Country Club e qualificou-se para a final pela terceira vez nos últimos quatro anos. O grego, campeão no principado em 2021 e 2022, infligiu a segunda derrota da época a Jannik Sinner (2.º), pelos parciais de 6-4, 3-6 e 6-4. No entanto, o italiano estava bem encaminhado para a vitória quando liderou por 4-1 (30-40), mas ninguém viu o serviço do adversário bater fora nesse break-point e Tsitsipas iniciou aí a recuperação, ao mesmo tempo que Sinner começava a queixar-se de cãibras.

Por cá, Portugal garantiu a manutenção no Grupo I da Zona Europa-África da Billie Jean King Cup, após um final de semana em que a melhor tenista nacional, Francisca Jorge (190.ª no ranking mundial), esteve em destaque.

Na sexta-feira, a selecção feminina venceu a Noruega, por 2-1, e, na derradeira jornada do play-off, obteve mais uma vitória pela margem mínima, sobre a Bulgária, graças novamente a Francisca Jorge, que voltou a vencer o segundo singular e a emparceirar com a irmã Matilde para somar o segundo ponto necessário – após a derrota de Angelina Voloshchuk, de 16 anos, no primeiro singular.

As irmãs Jorge vão continuar em acção na próxima semana no Jamor, pois receberam wild-cards para o quadro principal do WTA 125 Oeiras Ladies Open, tal como Ana Filipa Santos e Maria Garcia.

Paralelamente, decorre o Oeiras Open 125, torneio do ATP Challenger Tour, onde Henrique Rocha e os wild-cards Jaime Faria, Frederico Silva e Gastão Elias disputam o quadro principal. O tenista mais cotado da prova é o veterano italiano Fabio Fognini, actual 94.º no ranking. Os outros principais favoritos são o brasileiro Thiago Monteiro (113.º) e o húngaro Zsombor Piros (114.º), campeão em 2023. No qualifying, que tem início este domingo, estão mais quatro portugueses: Pedro Araújo, Tiago Pereira, João Domingues e Francisco Rocha.

Em Budapeste, Nuno Borges (58.º) é, pela primeira vez na carreira, cabeça de série de um torneio ATP e apresenta-se como o sétimo mais cotado da prova, que tem como principal favorito o argentino Francisco Cerundolo (22.º). O primeiro adversário de Borges neste ATP 250 é o suíço Stan Wawrinka (79.º), ex-número três mundial e detentor de três títulos do Grand Slam.

No ATP 500 de Barcelona, as atenções estão centradas no regresso de Rafael Nadal ao circuito. O espanhol de 37 anos não compete desde 5 de Janeiro e terá como primeiro adversário o italiano Flavio Cobolli (63.º), que quando nasceu, em 2002, já Nadal figurava no ranking ATP.

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