A arte portuguesa vai dialogar com a espanhola e europeia na sétima ARCOlisboa

Com galerias estreantes no evento e outras que renovam a sua presença, a maior feira de arte contemporânea do país acontece entre os dias 23 e 26 de Maio, na Cordoaria Nacional.

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A ARCOlisboa atraiu mais de 13 mil visitantes em 2023, batendo recordes de participação Nuno Ferreira Santos
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A sétima edição da ARCOlisboa, principal feira de arte contemporânea do país, acontece entre 23 e 26 de Maio, na Cordoaria Nacional. O evento, que contará com a participação de 82 galerias de 14 países, dividir-se-á entre o programa geral (com 59 galerias, mais quatro do que no ano passado) e duas secções comissariadas, intituladas OPENING Lisboa (16 galerias), que explorará “novas linguagens e espaços artísticos com o objectivo de atrair novos conteúdos para a feira”, e As Formas do Oceano, programa com curadoria de Paula Nascimento e Igor Simões “que contará com projectos centrados nas relações entre África, a diáspora africana e outras latitudes”, como explicita a ARCOlisboa num comunicado de imprensa.

Referindo que “apresentará a cena artística portuguesa num diálogo alargado com as artes espanhola e europeia”, a feira aponta que, das 59 galerias que compõem o seu eixo principal, há algumas estreantes no evento, como a austríaca Charim e as espanholas ADN Galeria e L21. A madrilena Ehrhardt Flórez, a norte-americana Piero Atchugarry (Miami, na Flórida) e a galeria portuguesa Graça Brandão, em Lisboa, “regressam depois de um pequeno hiato”.

Outras casas, como a Janh und Jahn ou a Foco, “passam à secção geral depois de terem participado no OPENING Lisboa no ano passado”. A ARCOlisboa sublinha, ainda, a “fidelidade” de galerias como a Bruno Múrias, a Cristina Guerra Contemporary Art, a Francisco Fino, a Madragoa, a Pedro Cera, a Vera Cortês, a CarrerasMugica, a Leandro Navarro ou a Document, entre outras que renovam a sua presença na feira.

A organização refere que “os projectos SOLO do programa geral apresentarão o trabalho de artistas internacionais em profundidade”. Quanto à secção OPENING, a escolha das suas 16 galerias integrantes foi feita por Chus Martínez e Luiza Teixeira de Freitas. Do leque fazem parte espaços “que se estreiam no programa” (por exemplo, Galeria 4710, Artnueve, Elvira Moreno, Lohaus Sominsky e Salgadeiras, conforme elenca a ARCOlisboa), assim como outros que voltam a participar (Bianca Boeckel, Encounter, Portas Vilaseca, Nave e Romero Paprocki) e a galeria romena Anca Poterasu, que venceu o Prémio OPENING Lisboa do ano passado. Este ano, a distinção regressa para a sua quinta edição. O stand reconhecido pelo júri será “premiado com a atribuição do valor da concessão do seu espaço expositivo na feira”.

As sete galerias que compõem o programa As Formas do Oceano são provenientes de Paris (31 Project e Christophe Person), de Casablanca (African Arty), de Lisboa (Colectivo Amarelo), de Brasília (Karla Osorio), de Arezzo, em Itália (LIS10 Gallery), e do Rio de Janeiro (Nonada).

As galerias portuguesas representam 34% do total de galerias da feira organizada pela Ifema Madrid e pela Câmara Municipal de Lisboa. São, ao todo, 28 galerias nacionais para 54 internacionais, “provenientes sobretudo da Europa, com uma presença significativa de países como Espanha, Alemanha, França e Áustria”, refere a ARCOlisboa.

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