Vantagem mínima para Barcelona e Atlético na Champions

Catalães triunfam em Paris sobre o PSG por 2-3, num jogo em que Vitinha marcou pelos franceses. Em Madrid, “colchoneros” dominaram, mas só ganharam por 2-1 ao Dortmund.

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O Barcelona impôs-se ao PSG em Paris YOAN VALAT
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Muita história cruzada entre PSG e Barcelona. A começar nos bancos, com os ex-colegas de equipa Luiz Enrique e Xavi Hernández, as transferências que aconteceram nos últimos anos entre os dois (Neymar, Messi, Dembélé) e sucessivos encontros entre parisienses e catalães na última década. Cada um com as suas “estrelas” e dúvidas sobre o futuro imediato – quem sucede a Xavi, para onde vai Mbappé? Outra coisa que os une: ambos querem ganhar a Champions. E, nesta quarta-feira, o Barcelona apresentou-se no Parque dos Príncipes como um candidato de certa forma inesperado, triunfando por 2-3 sobre os parisienses.

O Barcelona não tem treinador para a próxima época (a saída de Xavi é irrevogável), não vai ser campeão esta época e não sabe quanto dinheiro vai ter (se é que vai ter algum) para contratar jogadores. Uma crise que lhe diminuiria, em teoria, as suas perspectivas em ir longe na Champions, mas o "Barça" tem uma história na competição que o PSG dificilmente alguma vez terá e está disposto a acrescentar mais um capítulo. Quando tem um jogador em estado de graça, no caso, Raphinha, tudo fica mais fácil.

Depois de brilhante Real Madrid-Manchester City do dia anterior, a Champions voltou a proporcionar um grande espectáculo. A equipa de Luiz Enrique, com os portugueses Nuno Mendes e Vitinha de início, pareceu entrar melhor, mas foi o Barcelona a ter as melhores oportunidades. E, depois de uma saída em falso de Donarumma que quase deu golo a Lewandowski não fosse Mendes a tirar a bola em cima da linha, a formação catalã, que teve Cancelo no “onze” a partir da esquerda, colocou-se mesmo em vantagem aos 36’, com Raphinha a aproveitar da melhor maneira uma intervenção deficiente de Donarumma.

Nada mais aconteceria na primeira parte, mas a segunda arrancou com uma resposta soberba da formação parisiense. Aos 48’, foi um ex-Barcelona, Dembélé, a fazer o empate e, três minutos depois, Vitinha (grande exibição) concretizou a reviravolta, solicitado por Fabian Ruiz – foi o primeiro golo do internacional português na Champions, isto se não contarmos com a UEFA Youth League, que conquistou com os “dragões” em 2019.

Mas ainda haveria mais uma reviravolta. Aos 62’, uma espectacular solicitação de Pedri para Raphinha bisar ao primeiro toque, e, aos 77’, Christensen, que tinha acabado de entrar, a cabecear para o fundo das redes parisienses após canto cobrado na esquerda por Gundogan. O golo do dinamarquês garantiu vantagem catalã para a segunda mão, no Estádio Olímpico em Montjuic, na próxima terça-feira.

Outra vitória mínima

Em Madrid, houve muito Atlético no confronto com o Borussia Dortmund, mas a vantagem foi curta para deixar os “colchoneros” confortáveis para o jogo da segunda mão na próxima terça-feira, um curto 2-1 que deixa tudo em aberto. O que pareceu um jogo de sentido único durante boa parte do tempo, acabou com uma prova de vida na eliminatória para a formação germânica que, na Bundesliga, está fora dos lugares de apuramento para a Champions.

A equipa de Simeone entrou no jogo praticamente a ganhar. Logo aos 5’, pressão alta sobre a saída do Dortmund para o ataque e Ñiguez deixa para Rodrigo de Paul fazer o 1-0 sem grande problema. Aos 32’, Samuel Lino dobrou a vantagem do Atlético após um magnífico passe de Griezmann – foi o sétimo golo do ex-Gil Vicente com a camisola do Atlético. Tudo parecia tranquilo para a equipa da casa, mas o Dortmund conseguiu reduzir já perto do final, por obra de Sebastian Haller, ele que já não marcava pelo seu clube desde Agosto do ano passado.

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