Dia de jogo (ou a minha carta de amor ao Sporting Clube de Portugal)
Não sei como é que me fiz sportinguista. Talvez tenha começado por querer agradar ao meu pai, não sei. Mas sei que isto cresceu em mim.
Lembro-me tão bem da primeira vez em que entrei no velhinho Estádio de Alvalade, que, se fechar os olhos, ainda consigo ouvir os sons e sentir os cheiros desse dia. Chovia muito e o Sporting ganhou por uma bola a zero, golo de Marius Niculae. Não fiquei num bom lugar e o pai da amiga com quem estávamos passou o tempo a maldizer a chuva e a rosnar que o jogo se via muito melhor na televisão de casa — ainda que, na altura, a qualidade da imagem deixasse muito a desejar.
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