Uma peça sobre a crise climática com vontade de “deixar toda a gente desconfortável”

Terminal (O Estado do Mundo) é o final do díptico da Formiga Atómica em torno das alterações climáticas. Uma peça para “inventar soluções, adiar o fim do mundo”.

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Manuela Azevedo (ao centro) é narradora e intérprete musical, papel que divide com o colega dos Clã Hélder Gonçalves, dupla que renova a parceria com a Formiga Atómica
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A história de Terminal (O Estado do Mundo), peça que a Formiga Atómica estreia este sábado no Teatro Municipal de Ourém, começa em 2021, quando a companhia fundada por Inês Barahona e Miguel Fragata se aventurou com O Estado do Mundo (Quando Acordas), a primeira parte deste díptico em torno da crise climática. Ao contrário do novo espectáculo, que se destina a adultos, o antecessor era para um público infantil. Esteve para ser um objecto “sem esperança”, como a dramaturga Inês Barahona explica ao PÚBLICO. “Coleccionava histórias de crianças, em vários pontos do mundo, que sofrem quotidianamente os efeitos das alterações climáticas de uma forma que no Ocidente, apesar de tudo, ainda não sentimos.”

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