Ansiedade generalizada afecta mais de 34% da população em Portugal

Expectativas defraudadas no emprego, vida familiar e habitação contribuem para este número, aponta especialista. Número de enfermeiros e médicos em Portugal cresceu 2,8% em 2022.

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A ansiedade generalizada afecta particularmente os desempregados, além das mulheres. Matilde Fieschi (arquivo)
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No ano passado, 34,3% da população portuguesa com 16 ou mais anos registou sintomas de ansiedade generalizada, segundo mostram os resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (ICOR) conhecidos esta sexta-feira. Estes sintomas afectam particularmente o sexo feminino (40,1% das mulheres, 27.4% dos homens), confirmando uma tendência de deterioração da saúde mental. Ao PÚBLICO, o psiquiatra Vítor Cotovio diz que os números preocupam, mas que não surpreendem face às condições de vida de parte da população.

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