Numa cerimónia cinzenta, Rangel destoou à entrada e Costa mediatizou à saída
Numa tomada de posse em que as estreias dos novos ministros não atrapalharam, António Costa passou o testemunho, mas acabou por ser notícia ao anunciar que pediu para ser ouvido pela Justiça.
A uma hora e meia da tomada de posse do novo Governo, a azáfama nos corredores do Palácio da Ajuda era já muita, com os funcionários a ultimarem os preparativos da cerimónia e a guarda de honra a pôr-se em sentido. Lá fora, sob um céu cinzento e chuvoso, os novos ministros iam passando o apertado perímetro de segurança montado no Largo da Ajuda, de carro, até à porta. E entravam em passo rápido pelo lado esquerdo, sem fazerem declarações. A maior parte apareceu de motorista, mas houve um ministro que destoou: Paulo Rangel, o novo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, chegou de táxi, sentado no banco da frente.
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