Houve tempos felizes em que o PSD – depois de ter acabado o tempo em que conseguia ter maiorias absolutas sozinho – tinha um aliado natural, o CDS. As coisas eram extraordinariamente simples: por muito duro que fosse o confronto em campanha eleitoral entre os dois partidos, a coligação pós-eleitoral era uma coisa óbvia. Foi assim que Durão Barroso se tornou facilmente primeiro-ministro com uma maioria parlamentar (quando se juntou ao CDS de Paulo Portas) e Pedro Passos Coelho também (idem aspas).
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