Desde que o homem se pôs no centro do universo, sobrou para a mulher o canto, que desembocou na tensão permanente entre os géneros. O lugar da mulher oscila entre o ideal — cantado em verso e prosa — e o objecto passível de ser trocado, usado e destruído. Jogo bem conhecido das relações abusivas, nas quais excesso de gentilezas e sedução se alternam com a violência física, psíquica, patrimonial...
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.