Richard Serra (1938-2024), a sua escultura mostrava que o mundo se abate sobre nós

Tinha 85 anos. Uma das figuras mais importantes das artes no último século, era o paradoxo do monumental e do minimal. Ferro, aço e ferrugem eram a sua matéria-prima, o peripatético a sua proposta.

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Richard Serra na inauguração da Galeria Castelli, em Nova Iorque, 1987 Rita Barros/Getty Images
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O escultor norte-americano Richard Serra morreu esta terça-feira aos 85 anos. Um dos maiores nomes das artes do último século, era conhecido pela sua escultura monumental, sobretudo em ferro e aço — com um toque inesquecível, de ferrugem e frio —, e pelo convite inescapável a viver o espaço dentro dela como um local moldável, mutante, ainda que dentro dos maiores museus do mundo. Morreu em casa, em Long Island (estado de Nova Iorque), de pneumonia.

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