EUA aprovam novo pacote de despesas de 1,2 biliões de dólares
Estados Unidos evitam nova crise orçamental, mas verbas aprovadas pelo Congresso não incluem reforço do apoio à Ucrânia.
O Congresso aprovou e o presidente promulgou a lei que permite ao governo dos Estados Unidos realizar despesas no valor de 1,2 biliões de dólares (cerca de 1,1 biliões de euros), ficando com o seu financiamento garantido até ao fim do ano fiscal que termina dentro de seis meses.
Como é hábito, foi extremamente difícil garantir as maiorias nas duas câmaras do congresso necessárias para aprovar a autorização de novas despesas públicas. Na sexta-feira à noite, a data limite prevista para evitar que o governo tivesse de começar a fechar serviços públicos, a proposta em discussão no Senado foi chumbada, lançando a dúvida sobre se os EUA estariam a entrar em mais uma crise orçamental.
No entanto, no Sábado, com várias alterações a serem negociadas entre Democratas e Republicanos e, principalmente, entre os vários senadores republicanos, acabou por se chegar a um entendimento.
A aprovação do novo pacote de despesa deverá ser recebida com satisfação pelos mercados, que normalmente reagem muito negativamente a ameaças ao normal funcionamento da economia quando o Estado deixa de conseguir financiar as suas actividades.
A seguir à aprovação pelo Congresso do pacote de despesa, Joe Biden promulgou a lei. O presidente dos Estados Unidos não conseguiu, contudo atingir todos os seus objectivos, tendo ficado evidente a continuação das divergências dentro do Congresso que mantém a gestão orçamental nos EUA em constante sobressalto.
O pacote agora aprovado permite à Casa Branca manter o normal funcionamento dos serviços públicos, mas não inclui um aumento do apoio militar à Ucrânia, Taiwan ou Israel, nem o financiamento do plano do plano de reforço das fronteiras.