Villas faz 100 anos e os “filhos”, reconhecidos, agradecem
No centenário de Luís Villas-Boas (1924-1999), há várias oportunidades para celebrar o pioneirismo do “pai do jazz em Portugal”
Chamaram-lhe “o pai do jazz em Portugal” e agora que se cumprem 100 anos do seu nascimento, os “filhos”, reconhecidos, agradecem-lhe de várias maneiras: um livro, um espectáculo musical e teatral, um filme e um concerto, este marcado para o próximo dia 26 de Março, dia em que Luís Villas-Boas nasceu, em 1924, em Lisboa. É na sua direcção, e em sua homenagem, que tudo isto conflui, um mês depois de terem começado as celebrações, no dia 9 de Fevereiro, quando o CCB abriu as suas portas a um dia dedicado ao jazz e a Villas. Ali houve uma mesa-redonda dedicada aos 100 anos de Jazz em Portugal; a recriação ao vivo da música do primeiro grupo de jazz norte-americano a tocar em Portugal (em 1927), os Robinson’s Syncopators; a exibição-estreia do documentário Luís Villas-Boas: a Última Viagem, realizado pelo músico Laurent Filipe; o lançamento do livro Luís Villas-Boas, o pai do Jazz em Portugal, de João Moreira dos Santos; e por fim, à noite, o espectáculo Tudo Isto é Jazz!, com o actor João Lagarto a encarnar Villas-Boas e a Orquestra do Hot Clube de Portugal, dirigida por Pedro Moreira, num encontro musical que, além de reunir na própria orquestra três gerações de instrumentistas, contou ainda com três cantoras (Maria João, Rita Maria e Sofia Hoffmann) e mais sete músicos: Ricardo Toscano (saxofone), Laurent Filipe (trompete), Rão Kyao (flauta), Zé Eduardo (contrabaixo), Gonçalo Sousa (harmónica) e ainda Jorge Costa Pinto (maestro) e António José de Barros Veloso (piano).
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