Na vila ribatejana de Coruche, é tempo de abrir horizontes e soltar as amarras da sétima edição do Festival Internacional de Balonismo. Organizado pela autarquia e puxando dos galões dos 50 anos de liberdade, o evento propõe-se a mostrar que “o céu não é o limite, mas o começo”.
No caso, uma porta aberta a quatro dias feitos de emoção e de “momentos inesquecíveis” para toda a família, não esquecendo a sensibilização para a importância dos territórios de montado, que, de acordo com a World Wild Fund for Nature, constituem “um dos 35 ecossistemas mais importantes do mundo no que respeita à conservação da biodiversidade”.
A festa concentra-se no Parque de Mercados e Feiras, também conhecido como Balódromo, onde se reúnem balões de ar quente, de equipas nacionais e estrangeiras, empenhados não só em colorir os céus, mas também em abrir os cestos e as vistas às “paisagens deslumbrantes da região”.
No programa, e com as ressalvas do “sempre que as condições meteorológicas o permitam”, estão voos livres diários, às 6h30 e às 16h (sexta-feira, apenas no horário matinal), apontados a maiores de 12 anos e com um custo de 199,90€ – pacotes disponíveis no site da empresa de balonismo associada Windpassenger.
Ancorados ao solo estão baptismos de voo em balão estático, reservados a maiores de três anos e de acesso gratuito mediante inscrição. Acontecem no sábado, das 8h às 10h e das 18h às 20h; e no domingo, das 8h às 10h.
À experiência contemplativa do voar, juntam-se créditos em terra. A saber: o mercado de artesanato e produtos locais, o Street Food Fest (que complementa a ementa da restauração local), os concertos, a animação infantil, uma caminhada e o tradicional Night Glow, um espectáculo nocturno de luz e música electrónica protagonizado por balões iluminados (dia 22, às 21h).
O cartaz pode ser conhecido ao detalhe em festivalbalonismocoruche.com.