A guerra das camélias
O nosso direito ao voto, aparentemente tão óbvio, foi conseguido graças à dura luta de mulheres como Kate Sheppard. Mulheres que tiveram de provar que somos capazes. Que contamos.
Quando estas palavras chegarem às páginas do PÚBLICO, eu já terei votado. E o processo terá sido simples e quase banal. Talvez tenha apanhado fila, o que é sempre um bom sinal, e quase de certeza que terei reconhecido todas as mulheres presentes na minha mesa de voto. Provavelmente, terei encontrado a minha irmã mais velha ou uma das minhas primas. Talvez até tenha trocado dois dedos de conversa com uma amiga. E é por cada uma delas, por cada uma das mulheres com quem me possa ter cruzado hoje, que proponho a todos os leitores uma longa viagem de mais de um século e 19.500 quilómetros até à Nova Zelândia.
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