Maravilhados, embrenhamo-nos na luxuriante floresta de sons de Rafael Toral
Spectral Evolution marca o início de uma nova fase na carreira de Rafael Toral. É o regresso à guitarra, em diálogo com os seus instrumentos electrónicos. Um admirável universo em expansão.
Rafael Toral está no seu estúdio, montado na casa para onde se mudou há dez anos, nas proximidades de Côja, Serra do Açor, Arganil. Fala por videoconferência com o Ípsilon sobre o seu novo álbum, Spectral Evolution, primeiro passo na terceira fase da sua carreira, iluminada síntese do trabalho inicial em guitarra expansiva, drone estratosférico (estamos nos anos 1990, os de Wave Field ou de Chasing Sonic Booms), e do Space Program que se lhe seguiu, ciclo de quase década e meia de exploração de ideias free jazz numa nova linguagem, em que os instrumentos electrónicos que criou se exprimiam a solo ou interagiam e dialogavam, sem hierarquia, com bateria, contrabaixo, sintetizador ou saxofone (estamos na duas primeiras décadas dos anos 2000, as dos Space Solo, de Space Elements, do Space Quartet gravado com Hugo Antunes, João Pais Filipe e Ricardo Webbens).
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