Não precisam de sair de casa, podem aceder-lhe em qualquer lado e é difícil garantir que apenas maiores de 18 anos estão a participar. O jogo online está a cativar cada vez mais pessoas em Portugal e isso tem reflexos sobretudo ao nível do lucro das empresas que o disponibilizam, mas também das receitas arrecadadas pelo Estado e no aumento de pessoas que, por qualquer razão, se auto-excluem destas actividades. No final de 2023 eram 215 mil, os registos de jogadores auto-excluídos desta prática. “É um problema sério e que tem uma série de dimensões negativas que não conhecemos ainda em toda a sua plenitude”, alerta o psiquiatra e investigador da Universidade do Minho, especialista em jogo patológico, Pedro Morgado.
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