PÚBLICO foi o único jornal generalista a crescer na circulação total paga em 2023

Em relação às vendas digitais dos jornais diários, o PÚBLICO lidera com 77% de quota de mercado. Foi o único diário a crescer no digital em 2023. Em banca, o Correio da Manhã mantém a liderança.

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O PÚBLICO tem uma quota de mercado de 44% Adriano Miranda
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O PÚBLICO voltou, em 2023, a ser o jornal diário líder na circulação total paga (a soma das assinaturas digitais com as vendas em banca), com 58.122 exemplares. A subida é ligeira (0,9%), mas permite consolidar a liderança do jornal entre os diários portugueses, com uma quota de mercado de 44% (mais três pontos percentuais do que em 2022), à frente do Correio da Manhã (32% de quota de mercado), e do Jornal de Notícias (12%).

O PÚBLICO também lidera no digital, onde foi o único generalista diário a crescer, com uma circulação paga de 47.813 (mais 2,7% que em 2022), permitindo ao jornal alcançar uma quota de mercado de 77% (mais dois pontos percentuais que em 2022).

A informação surge nos dados anuais da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragens e Circulação (APCT), que foram divulgados nesta quinta-feira. A APCT não mede audiências globais: os números não são baseados em sondagens ou amostras, mas em vendas e tiragens. Neste artigo, são considerados os valores para a circulação paga: isto é, vendas em banca e assinaturas.

Relativamente à circulação total paga (papel e digital), a venda de jornais generalistas caiu 6% face a 2022 – ou seja, foram vendidos menos 8518 exemplares. O Correio da Manhã registou a perda mais significativa, com menos 3960 exemplares vendidos por dia, o que representa uma queda de 8,6%.

Nos semanários, o Expresso é o jornal mais vendido, com uma circulação total paga de 86.316 exemplares. No entanto, o valor representa uma queda de 4,7% face ao período homólogo, com menos 4321 exemplares vendidos.

Vendas em banca continuam a cair

Em relação às vendas digitais dos jornais diários, o PÚBLICO lidera com 77% de quota de mercado. Foi o único diário a crescer no digital.

A APCT nota que, no total, o mercado digital perdeu cerca de 70 exemplares por dia em relação ao período homólogo, o que se traduz numa queda de 0,1%.

O cenário é melhor para os semanários, onde apenas a revista Sábado caiu ao vender menos 540 exemplares em 2023 do que em 2022, o que se traduz numa queda de 8,8%. Nos semanários, é o Expresso que lidera com uma circulação digital paga de 46.447, o que representa um aumento de 5,1% face ao período homólogo.

Quanto às vendas em banca: em 2023, foram vendidos menos 7231 exemplares de jornais (menos 10% do que em 2022). O Correio da Manhã (CM) lidera neste segmento, com uma quota de mercado de 61%, com 39.243 exemplares vendidos entre Janeiro e Dezembro de 2023. No entanto, tal como no digital, o CM foi o jornal que mais vendas perdeu, com menos 3870 exemplares vendidos – uma queda de 9% face ao período homólogo.

O PÚBLICO caiu 7,3% nas vendas em banca, com menos 719 exemplares vendidos, mas conseguiu manter a quota de mercado de 14%. É o terceiro jornal diário mais vendido, depois do Jornal de Notícias, que tem uma quota de 23% do mercado (14.859 exemplares vendidos).

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