Karim Ouelhaj, Hungria, Cazaquistão e manga nos 43 anos do Fantasporto

Desta sexta-feira e até dia 10 de Março, o Fantasporto toma conta do Batalha - Centro de Cinema para a sua 44.ª edição.

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Estou aqui a mais, do franco-canadiano Denys Arcand, abre o Fantasporto esta sexta à noite DR
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Foi em 1981, há 43 anos, que o Fantasporto, o festival de cinema do Porto cujo nome vem do foco no cinema fantástico, decorreu pela primeira vez. Entre esta sexta-feira e domingo dia 10 de Março, que será dedicado aos filmes premiados, a 44.ª edição tomará conta do Batalha - Centro de Cinema. Além das secções competitivas e de filmes fora de competição, o programa terá quatro secções especiais, algumas das quais com filmes também a concurso.

Estas focam-se em adaptações de manga para filmes com imagem real, com obras de Shunsaku Kawake, Tsutomu Hanabusa, Hideki Takeuchi e Hiroaki Matsuyama, uma retrospectiva do belga Karim Ouelhaj, que venceu o festival no ano passado com Megalomaniac, uma mostra de filmes recentes do Cazaquistão, assinados por nomes como Adilkhan Yerzhanov, Rustem Abdrashe ou Akan Satayev, e ainda um olhar sobre o cinema húngaro, de nomes como Lajos Koltai, Péter Bergendy, Lili Horvátou Károly Mészáros.

Na noite de sexta-feira, a abertura faz-se com Parece que Estou a Mais, do franco-canadiano Denys Arcand. Já o fecho, no sábado, dia 9, acontece com o épico de fantasia chinês Creation of the Gods I: Kingdom of Storms, de Wuershan. Ambos estão fora de competição. Ainda nesta sexta-feira, poder-se-á ver a comédia de terror All you Need is Blood, de Cooper Roberts, e a comédia de acção Baby Assassins 2: Babies, de Hugo Sakamoto.

Sábado é dia do thriller Clawfoot, de Michael Day, do terror e ficção científica de The Hyperborean, de Jesse Thomas Cook, do drama A Normal Family, de Jin–Ho Hur, da ficção científica e artes marciais de Mutant Ghost Wargirl, de Binjie Liu, do thriller de terror Cold Meat, de Sébastien Drouin, e do terror fantástico de Surrogate, de King Palisoc.

No domingo, obras de nomes como Federico Zamapaglione, Loïc Tanson, Ate de Jong (Heart Strings, que é descrito como uma "antestreia musical" no programa do festival), Takeo Kikuchi ou Gonzalo López Gallego. Há ainda espaço para assinalar os 50 anos de Cockfighter, uma adaptação de Charles Willeford por Monte Hellman, numa sessão que é seguida de uma conversa, no bar, com Steven Gaydos, jornalista da revista norte-americana Variety que trabalhou como argumentista para o próprio Hellman. Versará sobre o cinema independente americano do antigamente e de agora, e contará também com Ate de Jong, que nos anos 1990 realizou Drop Dead Fred e Highway to Hell. Na segunda-feira, outra conversa, com Pedro Garcia Rosado, versará sobre o streaming e a sala de cinema, enquanto na quinta-feira Karim Ouelhaj falará com a produtora Florence Saadi e, na sexta-feira, o brasileiro Danyel Guerra falará sobre a nouvelle vague.

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