Em defesa de todos, eu acuso!

Já nada podemos fazer por Navalny, por Lednik e outros eliminados por regimes que fazem da violação dos direitos humanos um vil instrumento político. Mas devemos lutar pelos que ainda resistem.

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A Rússia será chamada a votar em mais uma eleição presidencial dentro de duas semanas. Todos percebemos que as tradicionais irregularidades pouco influenciarão o resultado de mais este plebiscito, porque, quando todos os opositores estão presos, exilados ou mortos, não há espaço para surpresas. Atrevo-me mesmo a vaticinar, desde já e sem grande arrojo, que haverá uma estonteante corrida às urnas, da qual resultará uma maciça votação em Putin e que o anúncio desse resultado será acompanhado de uma mensagem de legitimação da guerra na Ucrânia.

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