Phasor: a manhã emersa de Helado Negro
Novo fascículo de um crescimento musical sem reinvenções e piruetas – e isso não merece castigo.
Por quantas fases de transição pode passar um músico? O equatoriano-americano Roberto Carlos Lange, que dá pelo nome de Helado Negro, está por aí desde 2009: a trabalhar uma só substância em movimento. Respeita o trânsito das formas, da pop líquida ao gás psicadélico, entre sintetizadores de baixa e alta fidelidade. As composições roçam a solidez, antes de voltarem a um estado de fusão, livre e viscoso. “Não é o destino, mas a viagem”: filosofia-chavão traduzida num protocolo sonoro, com a vantagem de não causar enjoo.
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