O Astronauta a anos-luz do que se convencionou ser um “filme Netflix”
É uma bizarria sedutora, narcoléptica e ingénua do sueco Johan Renck. Estreia sexta-feira, dia 1 de Março.
Havia uma altura — no século passado, quando Hollywood era uma fábrica de sonhos — em que se podia dizer “este é um filme Warner” ou “este é um filme MGM”. Havia uma marca de água que permitia identificar o que se podia esperar de um estúdio americano. Hoje, quando tudo isso foi “engolido” por entre complexos político-sócio-industriais em que o interesse é mais alimentar cadeias de produção e difusão do que fazer cinema, a pergunta tornou-se: o que é um filme Netflix? E ninguém saberá responder, porque, com raras excepções, um “filme Netflix”, bom ou mau ou indiferente, não serve para mais do que fazer número numa plataforma de streaming.
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