Moradores criticam “volumetria excessiva” de urbanização junto ao Palácio da Ajuda

Preocupados com o impacto ecológico nos terrenos e o aumento do tráfego, Cidadãos pela Ajuda pedem novo estudo de impacto ambiental. E lamentam ausência de habitação acessível.

Foto
Os representantes dos moradores da Ajuda temem que a ocupação daquele terreno venha a deteriorar a qualidade de vida da zona Rui Gaudencio
Ouça este artigo
00:00
06:30

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

“Gostaríamos de reabrir o processo de discussão, pois sentimos que, apesar desta conversa toda sobre a participação, nunca há uma escuta activa das pessoas”. Sandra Oliveira, um dos membros do colectivo Cidadãos pela Ajuda, é peremptória sobre o que diz ser o generalizado descontentamento da comunidade daquela zona da cidade em relação ao previsto loteamento da Quinta das Damas. Através dele, em terrenos que utilizam parcelas privadas e uma estatal, prevê-se a construção de uma urbanização de luxo com 135 fogos, uma escola privada com capacidade para 600 alunos e também um jardim público. Preterida fica, para já, a construção de habitação de renda acessível.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.