Saída da Descida da Cruz terá sido ilegal e Estado poderá reclamar o seu regresso

Pareceres técnicos obrigavam João Carlos Santos a vedar provisoriamente a expedição da obra para avaliar a sua eventual classificação, defende especialista em direito do património cultural.

Foto
Descida da Cruz, de Domingos Sequeira DR
Ouça este artigo
00:00
06:37

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

A autorização da expedição temporária com possibilidade de venda da pintura Descida da Cruz, de Domingos Sequeira, pode ter sido ilegal, o que permitiria ao Ministério da Cultura (MC) anular a decisão da extinta Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) e requerer o regresso da peça junto dos tribunais espanhóis, desde que estivesse disposto a pagar a indemnização que viesse a ser arbitrada, e que plausivelmente teria como referência o montante de 1,2 milhões de euros atribuído pelo proprietário no pedido de expedição.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.