“A imigração também precisa de um pacto.” Especialistas desafiam partidos
Especialistas não acreditam que Portugal esteja de “portas escancaradas” à imigração e defendem que é preciso agilidade na regularização, controlo do mercado de trabalho e oferta de mais condições.
Quando Clarissa Peixoto chegou a Portugal com a família, em 2019, vinha preparada. Amigos que já se tinham mudado do Brasil para Braga antes dela forneceram-lhe informações e apontaram-lhe caminhos para conseguir uma casa e escola para os dois filhos. Chegou com poupanças e uma casa arrendada a preços decentes, só faltava mesmo o trabalho, que surgiu rapidamente – faz limpezas e o marido é camionista, depois de três anos como cozinheiro num restaurante. “Vínhamos preparados, não senti qualquer dificuldade. As coisas complicaram-se depois, com a pandemia”, conta esta brasileira de 39 anos.
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