CGTP: novas formas de trabalho “retiraram o tapete” aos sindicatos

O teletrabalho e as plataformas digitais colocam “exigências acrescidas” aos sindicatos e obrigam a “romper com práticas cristalizadas”. Mas o foco da CGTP continuará a ser os locais de trabalho.

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Isabel Camarinha, líder da CGTP, abriu a conferência internacional que antecedeu, nesta quinta-feira, o arranque do 15.º Congresso da Intersindical LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS
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O teletrabalho, o trabalho em plataformas digitais ou a externalização de serviços vieram para ficar e “colocam exigências acrescidas aos sindicatos e ao trabalho de sindicalização”, alerta a CGTP no programa de acção para os próximos quatro anos – que será discutido e aprovado no 15.º Congresso da Intersindical que tem lugar, hoje e amanhã, no Seixal. Mas embora reconheça que é preciso “romper com rotinas e práticas cristalizadas”, a central sindical continua a colocar o foco da sua acção nos locais de trabalho quando há um número crescente de pessoas que trabalham a partir de casa, em regimes híbridos ou sem qualquer ligação com um local de trabalho.

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