Sondagem: se fôssemos hoje a votos vencia o PS, mas nem uma “geringonça” lhe daria maioria parlamentar

Segundo a sondagem da Aximage para DN, JN e TSF, Pedro Nuno Santos continua a ter mais hipóteses de ser primeiro-ministro, mas em queda, enquanto o apoio a Montenegro subiu 11 pontos percentuais.

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Dos inquiridos, 33,1% admitem votar no PS, liderado por Pedro Nuno Santos LUSA/ESTELA SILVA
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O partido liderado por Pedro Nuno Santos lidera a tabela das intenções de voto com 33,1%, mais de cinco pontos percentuais acima da Aliança Democrática (AD). Os dados são da última sondagem da Aximage para DN, JN e TSF. O estudo indica ainda que, mesmo que o PS formasse uma nova “geringonça” com os partidos de esquerda, conseguiria apenas 44,5% dos votos.

Já o bloco da direita, formado pela AD (27,7%), Chega e IL somam 49% e teriam a maioria dos deputados. Só o Chega, que surge em terceiro lugar com 16,4%, vale mais que a soma das intenções de voto no Bloco de Esquerda (6,3%), Livre (2,8%) e CDU (2,3%, a força política mais abaixo na tabela).

O BE mantém-se como o quarto partido mais votado, mas perde 1,7 pontos percentuais face à sondagem da Aximage de Janeiro. A crescer, surgem os liberais (totalizando 4,9% das intenções), o PAN (com 3,3%) e o Livre (com 2,8%). O último lugar da tabela é ocupado pela CDU, liderada pelo comunista Paulo Raimundo, com 2,3% das intenções de voto (menos 0,3 pontos face à sondagem de Janeiro).

Dos inquiridos, 72% considera que destas eleições não resultará uma maioria absoluta. Caso o PS vença, 53% defendem que o partido se deve coligar ou fazer acordos com outros partidos (preferencialmente o BE).

Contudo, mesmo que o faça, a sondagem indica que dificilmente terá uma maioria absoluta parlamentar. A soma das intenções de voto nos partidos de esquerda é de 44,5%, subindo 3,3 pontos percentuais se incluirmos o PAN. Mesmo assim, somados, ficam abaixo das intenções de voto nos partidos de direita, que totalizam 49%.

Caso seja a AD a vencer as eleições, 49% dos inquiridos defendem acordos ou coligações com outros partidos. O partido de “eleição” é o Chega (36%) e logo atrás a IL (33%). Luís Montenegro já deixou claro que não governará com o apoio do Chega, mas poderá fazer um acordo pós-eleitoral com a IL e o PAN pode também juntar-se, como já aconteceu na Madeira.

Apoio a Montenegro enquanto primeiro-ministro aumenta

Em Dezembro de 2023 e Janeiro deste ano, as sondagens da Aximage mostravam que o líder com mais hipóteses de se tornar primeiro-ministro era Pedro Nuno Santos, com 51%. Mas a situação alterou-se.

De acordo com esta última sondagem, o novo líder dos socialistas caiu 8 pontos: 43% dos inquiridos acredita que será o novo governante do país. Por seu lado, Luís Montenegro cresceu 11 pontos percentuais: 40% dos inquiridos considera que este tem mais hipótese de suceder ao socialista António Costa. Montenegro sobe, mas mesmo assim não ultrapassa Pedro Nuno.

A sondagem de opinião realizada pela Aximage para DN/JN/TSF teve uma amostra de 805 entrevistas efectivas (674 online e 131 telefónicas). O trabalho de campo decorreu entre 8 e 13 de Fevereiro deste ano e a taxa de resposta foi de 76,61%. O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de cerca de 3,5%.

Subtítulo da notícia actualizado às 16h26

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