Lidar com a disforia de género no interior do país. “Foi uma aprendizagem conjunta”

A.L. tinha 12 anos e lutava contra a ansiedade, a falta de sono e a pouca socialização com os colegas quando lhe foi diagnosticada a disforia de género. Hoje, “está muito bem”, diz a médica.

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As pessoas estão muito tempo em lista de espera e, muitas vezes, acabam por desistir ou esperar por uma altura melhor Nuno Ferreira Santos (arquivo)
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A.L. (iniciais fictícias) tinha 12 anos quando foi com a mãe a uma consulta de rotina no centro de saúde. Depressa surgiram alguns sinais de alerta. Na observação física, detectaram-se cortes pouco profundos auto-infligidos e a mãe falou da preocupação que sentia relativamente a um episódio de consumo de álcool e a uma tentativa de suicídio que não tinha sido partilhada antes com nenhum médico.

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