“Não é uma escola qualquer”: arquitectos contestam concurso público para obras na básica do Castelo, em Lisboa

Siza e Byrne estão entre os que assinam a contestação. Filipa Roseta, vereadora da Habitação, diz entender o lamento, mas que abrir um concurso público para estas obras é uma obrigação legal.

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A Escola Básica e Jardim-de-Infância do Castelo foi projectada pelo arquitecto Bartolomeu Costa Cabral Daniel Rocha
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Já perto do Castelo de São Jorge, numa rua bem estreita, ouvem-se crianças a rir e a falar: são os alunos da Escola Básica do Castelo que estão no recreio. Entramos no edifício através da porta na Rua das Flores de Santa Cruz, em Lisboa, acompanhados pelo arquitecto Rui Mendes. É ele quem nos vai mostrar a escola, que considera “um edifício de referência para a arquitectura portuguesa”. É por isso que, juntamente com o arquitecto Ricardo Carvalho, escreveu uma carta em que contesta um concurso público lançado pela Câmara Municipal de Lisboa e que diz que as “premissas não garantem a preservação” do edifício da autoria de Bartolomeu Costa Cabral​. Filipa Roseta, vereadora da Habitação em Lisboa, já reagiu e afirma que é uma obrigação legal fazer o processo desta forma e que o programa de reabilitação irá “repor a dignidade original da obra”.

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