Benfica avança para as meias-finais da Taça de Portugal

Triunfo sobre o Vizela promove encontro com o Sporting em eliminatória a disputar a duas mãos em Abril.

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Rafa foi o primeiro a testar Ruberto na baliza do Vizela EPA/JOSE COELHO
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O Benfica venceu esta quinta-feira o Vizela, por 1-2, em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal, confirmando o favoritismo num duelo entre o primeiro e o último da I Liga, que valeu o apuramento dos "encarnados" para as meias-finais, onde medirão forças com o Sporting, em dois jogos agendados para Abril.

Arthur Cabral (34') e João Mário (65') colocaram o selo da qualificação do Benfica, que desde 2017 persegue sem sucesso a conquista do troféu que venceu por 26 vezes. Petrov (68') ainda deu esperança aos locais, que não voltariam a surpreender Trubin.

Roger Schmidt foi fiel ao discurso e coerente na defesa da lógica de não se expor demasiado ou desviar o foco da Taça de Portugal para a Liga. As entradas de Kokçu e João Mário — depois de um jogo de descanso — são disso reflexo num "onze" que não arriscou na baliza, apresentando apenas como novidade a estreia a titular do lateral esquerdo Álvaro Carreras, por troca com Morato.

Postura diferente teve Rubén de la Barrera, treinador do Vizela, ao lançar cinco reforços de Inverno na equipa inicial. Nada que impedisse o Benfica de assumir os "cordelinhos da partida", garantindo uma vantagem de um golo ao intervalo.

Margem curta para as oportunidades criadas. Desde logo por Rafa, que dispôs de três lances flagrantes para colocar os “encarnados” no comando do marcador. Também Arthur Cabral e Kokçu ficaram a centímetros do golo, valendo aos minhotos duas intervenções cruciais do guarda-redes Ruberto.

O Vizela tentava equilibrar, insinuando-se pelo corredor esquerdo para atrair as “águias” e libertar a irreverência de Domingos Quina, que, em jeito de retaliação ao “disparo” de Kokçu, levou a bola a rasar o poste da baliza de Trubin.

O Vizela não encontrou argumentos para ir mais fundo e explorar algumas decisões precipitadas de Aursnes, acabando por pagar o preço numa perda de bola de Domingos Quina em que João Mário isolou Rafa, com tempo e espaço para arrastar a defesa e, tranquilamente, fazer a assistência para Arthur Cabral assinar o primeiro golo da noite e terceiro da conta pessoal na Taça de Portugal.

Estava na frente o Benfica, esmagando as probabilidades de o Vizela chegar pela primeira vez na história a uma meia-final. Situação agravada pelo golo de João Mário (65'), que parecia suficiente para colocar uma pedra sobre o assunto.

Não concordou Petrov, avançado da casa, que três minutos depois reduziu, mantendo em aberto a possibilidade de o Vizela chegar à igualdade para poder discutir a eliminatória.

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