Evolução de Darwin relegada para segundo plano nas escolas em Portugal (e na Europa)
A teoria fundadora de Charles Darwin tem pouca presença nas aprendizagens essenciais até ao 9.º ano em Portugal. Professores reforçam necessidade de aplicar conhecimento na realidade local.
Se espreitarmos os objectivos curriculares até ao 9.º ano, apenas aparece uma dezena de menções à teoria da evolução de Charles Darwin (e suas ramificações) – as bases da selecção natural e da adaptação ao ambiente que explicam a sobrevivência e a evolução das espécies. Portugal não é caso único. Em boa parte da Europa, as aprendizagens essenciais dos anos comuns a todos os alunos não contemplam a explicação dos mecanismos evolutivos (como a deriva genética ou os processos de selecção natural), nem como a evolução está presente no dia-a-dia (desde a preservação de espécies em extinção à covid-19). A falta de conhecimento sobre este conceito basilar da ciência moderna pode ter consequências, como a da maior facilidade de circulação da desinformação.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.