Griezmann sucede a Luis Aragonés no adeus do Atlético à Supertaça

Francês marca 174.º golo de “rojiblanco” na meia-final da Supertaça de Espanha, não evitando o triunfo (5-3) do rival Real Madrid.

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O golo e a assistência de Griezmann não evitaram a derrota frente ao Real Madrid Reuters/JUAN MEDINA
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O avançado Antoine Griezmann entrou, na quarta-feira, em definitivo nos livros de história do Atlético Madrid ao superar a marca do mítico Luis Aragonés para, assim, se converter no melhor marcador dos “colchoneros”, com 174 golos.

O internacional francês começou a brilhar logo no início da meia-final da Supertaça de Espanha, disputada em Riade, na Arábia Saudita, e em que o Real Madrid assegurou a passagem à final com um triunfo por 5-3, obtido nos minutos finais do prolongamento, em que um autogolo (116’) de Savic desfez o equilíbrio antes da confirmação (120+2’) de Brahim Díaz.

Antes, Griezmann fez a assistência para o primeiro golo (7’) do encontro, da autoria de Mario Hermoso. Uma vantagem insuficiente para garantir a presença na final.

Mais tarde, o avançado, que regressou ao Atlético Madrid em 2021 depois de um primeiro capítulo entre 2014 e 2019 - interrompido por milionária transferência de 120 milhões de euros para o Barcelona -, assinou, ao 367.º jogo de rojiblanco, o segundo golo da equipa orientada por Diego Simeone, que aos 37 minutos repunha a igualdade (2-2) frente ao rival da capital espanhola, depois de Antonio Rüdiger (20’) e Ferland Mendy (29’) terem dado vantagem provisória aos comandados de Carlo Ancelotti. Rüdiger marcou na própria baliza a 12 minutos dos 90, mas Carvajal (85’) corrigiu o erro do alemão, forçando o prolongamento, onde o Real Madrid tirou brilho ao feito do francês.

Os números de Griezmann poderiam ser ainda mais impressionantes caso o avançado tivesse permanecido em Madrid entre 2019 e 2021, período em que marcou 35 golos em 102 jogos ao serviço da formação catalã... que hoje disputa a outra meia-final com o Osasuna.

Também na meia-final, mas da Taça da Liga de Inglaterra, disputada a duas mãos, o Liverpool (com Diogo Jota no “onze” de Klopp) foi obrigado a recuperar de uma desvantagem frente ao Fulham dos portugueses Marco Silva e João Palhinha. Os “reds” venceram por 2-1, mas poderiam ter complicado a eliminatória logo aos 19 minutos, com Willian a romper a defesa com a bola controlada e a bater Kelleher.

Os londrinos dispuseram de algumas excelentes oportunidades para ampliar a vantagem em Anfield, mas faltou eficácia na hora de finalizar. Agradeceu o Liverpool, que na sequência de dois lances conduzidos por Diogo Jota inverteu a história do jogo, decidido pelos golos de Jones (68’) e Gakpo (71’).

Roma eliminada da Taça

A Roma de José Mourinho, com Rui Patrício na baliza, foi eliminada pela Lazio nos quartos-de-final da Taça de Itália. O golo solitário de Mattia Zaccagni, obtido na sequência de um penálti (51’), traduz bem o jogo de expectativa adoptado pelas duas formações. Daí que a primeira parte tivesse terminado sem oportunidades claras para qualquer das equipas.

A Lazio superiorizou-se no início do segundo tempo, obrigando Patrício a aplicar-se. José Mourinho ainda tentou provocar a reacção da equipa, mas com Belotti e El Shaarawy a não conseguirem evitar a eliminação, apesar da pressão dos “giallorossi”, que tornou o final intenso e manchado por três expulsões.

No outro jogo dos “quartos”, a Atalanta afastou o AC Milan da prova. Rafael Leão ainda marcou para os “rossoneri”, mas Koopmeiners bisou e colocou os visitantes nas meias-finais.

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