Roubos, restituições, greenwashing: Museu Britânico procura nova direcção

Quem ocupar o cargo terá pela frente a espinhosa missão de angariar verba para obras multimilionárias, recuperar o moral da equipa após o recente escândalo dos roubos e lidar com o dossier Pártenon.

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O Museu Britânico TOLGA AKMEN/EPA
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Parte da exposição dos mármores do Parténon TOBY MELVILLE/REUTERS
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Parte da exposição dos mármores do Parténon HANNAH MCKAY/REUTERS
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George Osborne GONZALO FUENTES
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Procura-se pessoa resiliente, ambiciosa e capaz de enfrentar tempestades internas, mediáticas e políticas. Ou seja, foi dado início ao processo de recrutamento de que sairá a próxima pessoa a dirigir o Museu Britânico, um cargo que tem tanto de prestígio quanto de missão impossível. O vencimento é de 250 mil euros por ano mas a tarefa envolve dossiers tão complexos como a contenda diplomática em torno dos mármores do Pártenon, a angariação de verbas na ordem dos mil milhões de euros para as obras que deverão mudar a face da instituição e a gestão da imagem de um museu que voltou a render-se aos patrocínios de petrolíferas após ter dito que não aceitaria mais dinheiro da BP em plena crise climática.

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