Passagem de ano: 12 badaladas, 12 festas para entrar em 2024

Se ainda não tem planos para a passagem de ano, damos-lhe um por cada badalada (e mais alguns). Por todo o país, sempre gratuitos. Na água, no alto ou à beira-mar, é só aparecer e festejar.

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Tudo a postos para a contagem decrescente EGEAC
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Porto nos eixos

We Trust de André Tentúgal, Richie Campbell e Zinko na Avenida dos Aliados. Carolina Deslandes e Jimmy P nos Jardins do Palácio de Cristal. É nestes eixos que se faz a festa à moda do Porto, no último dia do ano, a partir das 22h30.

Vem abrilhantada pelo Porto Amado do ateliê OCubo, espectáculo multimédia projectado nestes dois palcos, em jeito de ampulheta para servir a contagem decrescente, e pelo monumental fogo-de-artifício ateado na Praça da República com as notas humorísticas de Francisco Menezes.

Mantendo a tradição portuense, e já com os dois pés em 2024, há Concerto de Ano Novo pela Banda Sinfónica Portuguesa nos Aliados (dia 1, às 16h).

Guarda em alta

Para a Guarda, a cidade mais alta, uma Alta Passagem de Ano. A partir das 22h, com a histórica Praça Velha (baptizada Praça Luís de Camões) a servir de cenário, a animação está por conta da pop-revelação da cantora Bárbara Bandeira, que aqui levanta o véu ao primeiro álbum de originais Finda, e da electrónica irreverente dos Karetus, alimentada pela dupla Carlos Silva e André Reis.

Entre um espectáculo e o outro, dão-se as boas-vindas ao novo ano com o tradicional fogo-de-artifício. A festa segue noite fora com as batidas do DJ Dílcio.

Em Aveiro, cultura no canal

Para a cidade dos moliceiros, esta não é só mais uma passagem de ano: é a festa que assinala oficialmente o arranque de Aveiro, Capital Portuguesa da Cultura 2024. Para celebrar este início “com infinitas possibilidades”, a autarquia chama habitantes e visitantes a porem os olhos no canal central da ria, para um grande espectáculo piromusical de luz e som.

Antes, a partir das 22h, a concentração faz-se junto ao Museu Arte Nova, ao ritmo dos DJ Bruma e Francisco Aires Pereira. Depois, das 00h25 às 2h, com Miguel Rendeiro à beira do edifício da Antiga Capitania.

Os encantos de Coimbra

É de cara lavada que se apresenta o Fim de Ano em Coimbra. Com novo formato e cartaz estendido, a festa traz novidades importantes. A começar pelos palcos, que este ano e por motivos de obras na Baixa e no habitual Largo da Portagem, se desdobram pelo Largo D. Dinis, a Praça da República e o Largo da Sé Velha.

Nota ainda para a animação musical no Mercado Municipal D. Pedro V, espaço que aqui faz a sua estreia no roteiro do réveillon conimbricense.

No total, o programa vem servido por oito horas e meia de música, das 21h30 às 6h, e uma dezena de artistas. Os DJ Rui Tomé e Luís Pinheiro, Matay, Tony Carreira e De Vacaciones fazem as honras no Largo D. Dinis. À Praça da República rumam Pedro Carrilho, Wilson Honrado e Patrick Assis. A Sé Velha transforma-se numa discoteca a céu aberto com Revival Music e uma playlist guarnecida com os grandes êxitos dos anos 1980 e 90.

Tudo, claro, sem esquecer a cereja no topo do bolo: a contagem decrescente e a entrada em 2024, de olhos postos no Mondego e no fogo-de-artifício que promete encher “de cor e brilho os céus da cidade”.

Arco-íris figueirense

De São Tomé e Príncipe para a Figueira da Foz, a dupla Calema – formada pelos irmãos António e Fradique Mendes Ferreira – encarrega-se de abrir os festejos a 30 de Dezembro, às 22h30. É pela Avenida 25 de Abril que se caminha para 2024, à frente do antigo Grande Hotel e com o mar à vista. Ali estará também Ana Isabel Arroja a dar música à véspera.

A noite de 31 começa à mesma hora, com uma banda local, os Rock N Riders. Depois, tinge-se o céu com um “arco-íris brilhante” de fogo-de-artifício e multimédia. A seguir, entram em cena os Delfins, com uma prometida “celebração tripla”: “do ano novo de 2024, da marca dos 40 anos de canções e também dos 50 anos do 25 de Abril”. DJ Vito prolonga o réveillon até às 2h.

Viva 2024! em Lisboa

Ao bater das 12 badaladas, Lisboa verá os céus iluminados por “um emocionante” espectáculo de fogo-de-artifício à beira-Tejo, com 13 minutos de duração e muitos Viva 2024! no ar.

Este é, por norma, o ponto alto das celebrações da passagem de ano, mas vale a pena viver o todo da festa popular da capital. Neste Super Fim de Ano, a folia vem à medida d’Os Quatro e Meia – a banda conimbricense que tem protagonizado um fenómeno de airplay radiofónico, salas esgotadas e prémios arrecadados – e da promessa de uma noite carregada de êxitos. Antes e depois, a cabina de som está por conta de Nuno Luz (Rádio Comercial).

O encontro está marcado para as 21h30, no Terreiro do Paço, o “mais emblemático palco ao ar livre da cidade”, atesta a organizadora EGEAC.

Abaladiça em Almada

Para a abaladiça de 2023, Almada marca encontro no sítio do costume: à beira-Tejo, junto à Fragata D. Fernando II e Glória, em Cacilhas. Ali entram em cena, a partir das 22h e por esta ordem, a pop do cantautor Fernando Daniel, a luz do fogo-de-artifício e o hip-hop de ProfJam.

O momento fecha a cortina do ano e do programa Feliz Almada que, ao longo do mês de Dezembro, espalhou a magia da quadra pela cidade.

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Festejos em Cacilhas DR/CM ALMADA

Setúbal azul d’água

Em Setúbal, o réveillon tem uma cor. Na frente ribeirinha – que “integra o Clube das Mais Belas Baías do Mundo”, como a autarquia faz questão de frisar – monta-se um Fim de Ano Azul.

Resta saber qual é a estrela maior: o fogo-de-artifício a espalhar reflexos nas águas do Sado, à meia-noite, ou Lena d’Água a brilhar Desalmadamente, no palco Doca dos Pescadores, entre os clássicos que todos querem ouvir, como Sempre que o amor me quiser ou Dou-te um doce, e temas que a resgataram da sombra da memória nos últimos anos, como Hipocampo.

O concerto começa às 22h30. Depois vêm as canções de Jorge Nice no palco secundário Rockalot, o espectáculo de pirotecnia e o DJ sadino Pedro Monchique a pôr a multidão a dançar até às três da matina.

Sesimbra entre Amália e Paredes

Sesimbra não se limita a pintar os céus de cores explosivas. Costuma alinhar um conceito para conduzir o espectáculo piromusical e este ano não é excepção. Serão nove minutos de fogo-de-artifício harmonizados com a guitarra portuguesa de Carlos Paredes no tema Verdes anos e com a voz de Amália a cantar Grândola, vila morena.

Este movimento de boas-vindas a 2024, que se prevê arrepiante, funciona também como sinal simbólico para abrir a comemoração dos 50 anos do 25 de Abril e, de caminho, lembrar a fadista nos 25 anos da sua morte.

A festa à superfície rivaliza com outra, debaixo de água, uma brincadeira de amigos que começou em 2006 e que se tornou uma tradição local: dezenas de mergulhadores pegam nas botijas e nas lanternas, fazem-se ao fundo do mar e movem-se numa coreografia que inclui um jogo de luzes projectado para a superfície.

Animação de rua, música, DJ, um espectáculo de laser e “várias surpresas” complementam a oferta.

Évora em pé de samba

Praça do Giraldo, 22h30. Aqui arranca o programa delineado pela autarquia eborense para celebrar a entrada em 2024.

Para a missiva está convocada a Orquestra Bamba Social, formada por músicos luso-brasileiros, sediada no Porto e afinada pelo amor ao samba e ao chorinho. A acompanhá-la em palco, e a partilhar as raízes, está o cantautor Tiago Nacarato e o seu Peito Aberto (o mais recente álbum, editado em 2022). Juntos, abrem caminho à contagem decrescente e ao tradicional espectáculo de pirotecnia, a que se segue a actuação do DJ Foksen.

Lagos com Pronúncia do Norte

Em Lagos, as despedidas de 2023 esticam-se a dois dias de concertos na Praça do Infante, sempre a partir das 22h30.

Os GNR encarregam-se da festa de 30 de Dezembro, com o ritmo de quem vem de uma extensa digressão nacional e de mais de 40 anos de carreira. Dão a ouvir emblemas como Efectivamente, Ana Lee, Morte ao Sol, Pronúncia do Norte ou Dunas mas também notas recentes como Eu não sou assim. Miguel Simões trata de fornecer a música para continuar a festa, a partir da meia-noite.

Na noite seguinte, os segundos para as 12 badaladas são contados com a dupla Calema, a entoar êxitos como A nossa vez, Onde anda, O nosso amor ou Te amo. Feito o fogo-de-artifício, o DJ de serviço é Toby One.

Funchal à moda monumental

Esta é uma das celebrações por excelência no que toca à arte de bem receber o novo ano. A baía do Funchal é a rainha da festa, mas o espectáculo não fica por aqui.

Como aperitivo para o monumental fogo-de-artifício, e a puxar dos galões das vistas privilegiadas, o Parque de Santa Catarina repete a receita de sucesso do ano passado, abrindo portas à população, a partir das 20h.

A banda sonora está nas mãos de Miguel Pires, Galáxia, Sandra & Ricardo, Buzico e DJ Sérgio Soares.

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Virar o ano no Funchal LUSA
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