Com gestão e bons golos, Sporting garante qualificação em Tondela

Mesmo deixando alguns dos principais trunfos no banco, os “leões” fizeram um bom jogo e venceram, por 2-1, com golos de qualidade de Daniel Bragança e de Paulinho.

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Paulinho e Bragança marcaram os golos do Sporting em Tondela EPA/JOSE COELHO
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Deu para gerir o plantel, moralizar alguns dos jogadores menos utilizados e, acima de tudo, confirmar o bom momento do Sporting. A equipa “leonina” garantiu a qualificação para as meias-finais da Taça da Liga, onde vai defrontar o Sp. Braga, após vencer em Tondela, por 2-1. Num jogo em que nos primeiros 45 minutos a equipa de Rúben Amorim realizou uma exibição de bom nível, Daniel Bragança e Paulinho fizeram dois golos de qualidade, que asseguraram aos “leões” o pleno no Grupo C da competição.

Dois dias depois de Roger Schmidt não fazer qualquer tipo de poupanças num jogo em que o Benfica entrava em campo com o conforto de saber que garantia a qualificação para as meias-finais da Taça da Liga mesmo que perdesse por um golo, Amorim deparou-se, em Tondela, com o mesmo cenário para o Sporting. Porém, a gestão da equipa (e do plantel) do português não foi a mesma do alemão.

Com uma época longa pela frente, Amorim deu uma prova de confiança a uma mão cheia de habituais suplentes (Israel, Bragança, Trincão, Nuno Santos e Paulinho) e, no final, regressou a Lisboa com alguns dos seus principais trunfos (Diomande, Morita e Gyökeres) com as baterias intactas, enquanto assegurava uma vitória pincelada por exibições moralizadoras para as habituais segundas-linhas.

Sem jogar com o relógio, que jogava a seu favor, o Sporting pegou no encontro desde o apito inicial e, aos 5’, Paulinho acertou de cabeça na trave. O Tondela mostrava incapacidade em contrariar a superioridade “leonina” e, jogando com velocidade e qualidade, a equipa de Amorim chegou com naturalidade ao golo. Aos 17’, uma grande jogada sportinguista começou na direita e, após uma troca de passes ao primeiro toque, Nuno Santos levantou para a área, onde apareceu Bragança a rematar com muita qualidade para o fundo da baliza de Ricardo Silva.

A vantagem fez o Sporting baixar ligeiramente a intensidade, mas isso não implicou mudanças no sentido da partida. Com o jogo controlado pelos “leões”, Israel continuou a ser um espectador e, em cima da meia hora, surgiu mais um (bom) golo: Bragança fez um passe com a parte exterior do pé para a entrada da área e Paulinho, com um remate forte, fez o 0-2.

Só após estar a perder por dois golos, o Tondela fez o primeiro remate – aos 39’, Daniel dos Anjos não chegou a assustar Israel -, mas ao intervalo, a vantagem sportinguista era um merecido prémio para uma exibição séria e competente.

Ao intervalo, Amorim deu descanso a Pedro Gonçalves e, com a vitória do Grupo C entregue – o Sporting teria de sofrer quatro golos para falhar o apuramento -, a partida perdeu interesse.

Mesmo assim, continuaram a pertencer aos sportinguistas as oportunidades de marcar, mas numa das poucas investidas no ataque, foi o Tondela que reduziu: com um pontapé acrobático, Hélder Tavares fez o 1-2.

Havia pouco mais de dez minutos para jogar e o Sporting já não exibia a fiabilidade inicial, mas, mesmo assim, a vitória e a qualificação não fugiram a Amorim, que assegurou mais “reforços” em Tondela.

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