Riquelme, o n.º 10 do povo, abateu o poder

Quando elegeu Javier Milei, a Argentina não sabia que teria política nas urnas do Boca Juniors. Contra o presidente, o dirigente mais titulado do clube e o maior goleador, vingou Riquelme, o n.º 10.

Foto
Juan Román Riquelme, presidente e ex-jogador do Boca Juniors Reuters/MARTIN ACOSTA

Há uma manchete sublime do The Sun, em 2013, que dizia “don’t cry for me argie cleaner”, usando a famosa canção para parodiar o serviço comunitário de limpeza de ruas que o futebolista argentino Carlos Tévez, o argie cleaner [limpador argentino] para o tablóide, foi obrigado a fazer em Inglaterra. Serve esta recordação jornalístico-futebolística para enquadrar o que se passou há algumas horas na Argentina.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar